A população muçulmana vizinha é encarregada da manutenção do Paço

18/08/1281

D. Dinis ordena a manutenção e reconstrução do Paço de Sintra e do Castelo aos Mouros libertos da vizinha vila de Colares (Carta Régia de D. Dinis sobre Direitos e Deveres dos Mouros forros de Colares): “reuoluere adubare et rreficere mea palacia de Oliua et Casas de almedinis uetulis de meo Castello de Sintria”.

Este documento contém a primeira menção ao palácio de Sintra.

As obras deste rei compreendiam mais espaços, dado que em séculos posteriores algumas partes foram reformuladas.

No circuito da visita chama-se atenção para os seguintes espaços fruto desta campanha de obras:

- Quarto D. Afonso VI (Núcleo Autoridade);

- Escada (Núcleo Autoridade);

- Sala (Núcleo Autoridade);

- Capela (Núcleo Religião);

- Pátio das Rainhas, ou da Estufa (junto à Sala dos Cofres).

Nas imagens aéreas do Palácio (ver anexos), destacado a amarelo, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. Dinis.

Vista Sul aérea (destacado a amarelo a parte da campanha de obras de D. Dinis)
D. Dinis ("Compendio de crónicas de reyes del Antiguo Testamento, gentiles, cónsules y emperadores romanos, reyes godos y de los reinos de Castilla, Aragón, Navarra y Portugal", séc. XIV, p. 94, Biblioteca Nacional de España)
Vista aérea Norte (destacado a amarelo, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. Dinis)
Vista aérea (destacado a amarelo, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. Dinis)
Vista aérea Sul (destacado a amarelo, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. Dinis)