Delfim Moreira - Copy
Descrição
Problemas sucessórios (morte de Rodrigues Alves)
Início da crise política (Brasil urbano X coronelismo)
Em 1922:
.Fundação do PCB
.Semana de Arte Moderna
.Início do Tenentismo (Revolta do Forte de Copacabana)
.Eleições disputadas ("Reação Republicana" X "Café com Leite")
Delfim Moreira da Costa Ribeiro (Cristina, 7 de novembro de 1868 — Santa Rita do Sapucaí, 1 de julho de 1920) foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1918 e 28 de julho de 1919.
Seu pai, Antonio Moreira da Costa Pinto, era português nascido na Junqueira, no município de Vila do Conde, distrito do Porto. Do lado materno, é descendente de famílias brasileiras bem antigas, como a família Moraes de Antas.
Estudou no seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais. Delfim Moreira também foi governador do estado de Minas Gerais, de 1914 a 1918.
Vice na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições, assumiu a presidência em virtude do falecimento daquele, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições (à época a Constituição previa que o vice-presidente só assumiria definitivamente, caso o presidente morresse depois de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu mandato), tornando-se presidente interino do Brasil.
No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.
Seu curto mandato foi um período assinalado por vários problemas sociais, especialmente um grande número de greves gerais. Delfim Moreira sofreu durante sua presidência de uma doença que o deixava totalmente desconcentrado e desligado de suas tarefas, sendo que, na prática, quem tomava as decisões era o ministro Afrânio de Melo Franco.
Reformou a administração do território do Acre, republicou o Código civil brasileiro com várias correções ao texto original de 1916. Decretou intervenção no estado de Goiás.
Quando morreu, logo após deixar a presidência, ainda ocupava a vice-presidência do governo de Epitácio Pessoa. Francisco Álvaro Bueno de Paiva o substituiu.
Delfim e Augusto Rademaker (membro da Junta de 1969) são os únicos a terem exercido primeiro a Presidência para depois a Vice-presidência.
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