Foi escolhido para padrinho do Infante D. Dinis, filho de D. João III (1535) - (D. Teodósio I, 5.º Duque de Bragança)
Dinis de Portugal (16 de abril de 1535 - 1 de janeiro de 1537), foi um infante português, o sétimo filho de João III de Portugal e Catarina de Áustria, sendo neto por via paterna de Manuel I de Portugal e Maria de Aragão, e por via materna de Filipe I de Castela e Joana, a Louca.
Tal como a maioria dos seus irmãos, faleceu na mais tenra infância, vitimado provavelmente por tuberculose ou qualquer outra afeção derivada da consanguinidade entre os seus progenitores. A sua morte encheu de luto a Corte portuguesa, que apenas quatro meses mais tarde se voltaria a vestir de negro por ocasião da morte de seu irmão mais velho, D. Manuel, príncipe herdeiro de Portugal.
João III (Lisboa, 7 de junho de 1502 – Lisboa, 11 de junho de 1557), apelidado de "o Piedoso" e "o Colonizador", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1521 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Manuel I e da sua segunda esposa a infanta Maria de Aragão e Castela, tendo ascendido ao trono aos 19 anos.
Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha. No tratado de Saragoça adquiriu novas colónias na Ásia – Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau. Quando um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão, em 1543, estendeu a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki.
Para fazer face à pirataria, iniciou a colonização efetiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548. Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos devido aos custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos. Extremamente religioso, permitiu a introdução da Inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos. Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar e teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia. Os 10 filhos que gerou morreram e a crise iniciada no seu reinado ampliou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o rei Sebastião de Portugal.
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