Defendeu a pretensão da rainha D. Catarina ao trono após a morte do Cardeal-Rei D. Henrique - (D. João I, 6.º Duque de Bragança)
Após a morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir e da impossibilidade do cardeal-rei D. Henrique gerar herdeiros, D. Catarina tornou-se numa das candidatas ao trono de Portugal, em virtude de ser neta por varonia do rei D. Manuel I. Os outros candidatos eram D. António de Portugal, Prior do Crato e Filipe II de Espanha, acabando por ser este último a obter o trono por força militar, invadindo Portugal. No entanto, com base na legitimidade das pretensões da infanta D. Catarina, o seu neto D. João II, Duque de Bragança tornou-se Rei de Portugal, em 1640 como D. João IV.
Catarina era muito instruída nas línguas latina a grega, e nas ciências de Astronomia e Matemática. Fundou o convento dos religiosos carmelitas descalços em Alter do Chão. Escreveu diversos papéis em que defendia o direito que tinha à coroa de Portugal.
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