A década de 1980
O Benfica abriu a década de 1980 com novo pleno nacional: Campeonato, Taça de Portugal (3–1 ao FC Porto na final) e a Supertaça Cândido de Oliveira, pela primeira vez na história do clube.
Contudo, a época seguinte foi negativa. O Benfica nada venceu e era chegada a altura de escolher novo treinador. Da Suécia chegou um jovem treinador chamado Sven Göran Eriksson que iria revolucionar o futebol benfiquista e por extensão o futebol português.
Com métodos novos e modernos para a época, e apoiado por um conjunto de grandes jogadores, o Benfica faz nova temporada de ouro. Conquista o Campeonato, a Taça de Portugal (1–0 ao FC Porto, em jogo disputado no Estádio das Antas) e chega à final da Taça UEFA. Contudo, infelizmente não foi possível juntar a Taça UEFA a estas duas conquistas, pois o SL Benfica perdeu em Bruxelas frente ao Anderlecht por 1–0 e na 2 mão já em Lisboa acabaria por empatar 1–1.
Na época seguinte, após conseguir o bicampeonato, Eriksson parte para a AS Roma. O pós-Eriksson revela-se, contudo, difícil e o Benfica falha os títulos de 1984/85 e 1985/86. Porém, não falha nos outros troféus, já que conquista neste período as duas edições da Taça de Portugal em disputa (3–1 ao FC Porto e 2–0 ao Belenenses nas finais) a que junta uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Entretanto, durante o mandato de Fernando Martins, o terceiro anel do Estádio da Luz é fechado, aumentando a capacidade para uns impressionantes 120 000 lugares.
Em 1986/87, o Benfica sofre a maior goleada de sempre aos pés do Sporting (1–7), mas "vinga-se" meses depois com vitórias sobre o eterno rival na final da Taça de Portugal (2–1) e no campeonato no jogo que lhe dá o título, conquistando assim a dobradinha pela nona vez na sua História. O Benfica vencia a prova rainha pela terceira vez consecutiva e a sexta em oito anos.
Em 1987/88, o Benfica falha o bicampeonato, mas volta a brilhar na Europa, atingindo 20 anos depois da final de Wembley de 1968, a final da Taça dos Campeões Europeus.
Num jogo muito renhido, o Benfica acaba por perder a final nas grandes penalidades para o PSV.
No ano seguinte o Benfica recupera o título de campeão e, em 1989/90, já com Eriksson de volta, para além de vencer uma Supertaça, o Benfica atinge novamente a final da TCE.
Só que, mais uma vez, volta a perder, desta vez para o AC Milan por 1–0. Nas modalidades, arranca, nos finais da década a hegemonia do basquetebol que duraria até meio da década de 1990.
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