Atividades durante fechamento do Museu
Em agosto de 2013, o Edifício-Monumento foi fechado para o público. Suas coleções foram transferidas para endereços diferentes próximos ao Museu.
Em 2017, o Serviço de Documentação Histórica e Iconografia, que reúne textos e imagens, foi o primeiro a ser transferido. No mesmo ano, a biblioteca também foi reaberta ao público em um imóvel nas proximidades.
O fechamento do Edifício-Monumento para o público trouxe um impacto imediato para as atividades educativas, acadêmicas e de atendimento a pesquisadores e visitantes das exposições. Porém, o museu conseguiu manter uma programação ativa. As atividades acadêmicas e educativas passaram a ser oferecidas para o público em formatos diferentes, fora do edifício.
Também foram realizadas as exposições "Coleções em diálogo: Museu Paulista e Pinacoteca de São Paulo”, montada em 2014 na Pinacoteca, e “Olhares Cruzados nos Museus da USP - Identidades diversas”, que foi aberta ao público no MAC-USP, em 2015.
A partir de 2016, o tapume em frente à escadaria do Museu do Ipiranga foi ocupado com uma série de exposições denominada “Estamos Aqui”, que ocorreu até 2019. A ideia era manter a conexão entre o público frequentador do parque e o acervo do Museu.
As exposições também tinham a intenção de informar sobre o andamento das atividades de restauração e ampliação do edifício.
Foram seis exposições que abordaram os seguintes temas: as imagens de D. Pedro I, Imperatriz Leopoldina, mulheres negras nos retratos de Militão (realizada em função do Dia da Consciência Negra), os polêmicos bandeirantes, carnavais e a história do edifício.
As atividades educativas e de formação acadêmica tiveram continuidade após a locação de um imóvel na Avenida Nazaré, que conta com um pequeno auditório e demais áreas disponíveis para tais funções. Além disso, a equipe de educação estabeleceu diversas parcerias que permitiram a realização de atividades em diversas instituições e espaços da cidade de São Paulo.
Em 2016, o Museu promoveu o Primeiro Encontro Café com Museu, que contou com representantes de instituições do bairro e resultou em uma rede de colaboração para atividades educativas e culturais.
O fechamento do Museu tornou-se um tema para debate. No mesmo ano, foi realizado o Workshop "Museus: fechados para obras, abertos para o público", sobre ações de museus durante o período de fechamento. A programação, desdobramento do trabalho de conclusão do curso de Gestão Cultural do Sesc da educadora Isabela Ribeiro de Arruda, foi realizada em parceria com o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
O Sete de Setembro de 2016 foi comemorado na esplanada com uma programação de cinema ao ar livre. Durante a ação, foi exibido o documentário "Resgates" e, depois, foi realizado um debate com a equipe de produção do documentário.
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