Dom Pedro II
Pedro II
Texto por Thamires Siqueira
Conhecido apenas como Dom Pedro II ou Pedro II (1825-1891), Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Áustria, filho de Dom Pedro I e Dona Leopoldina, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825, no Palácio de São Cristóvão.
Ele assumiu a coroa com apenas 5 anos de idade; por isso, o País foi governado por regentes. Devido aos conflitos gerados no período regencial, anteciparam a sua maioridade e, mesmo antes de estar pronto para governar, assumiu o governo com apenas quatorze anos de idade. Em 1841 foi coroado como o segundo e último imperador do Brasil e governou até 15 de novembro de 1889, quando foi deposto por um golpe militar. Seu governo durou cinquenta e oito anos (1841-1889) e é considerado um dos mais longos e estáveis do mundo.
Do seu casamento com a princesa Teresa Cristina, resultaram os príncipes Affonso, Isabel, Leopoldina e Pedro.
Por ter nascido aqui (diferentemente de seu pai, D. Pedro I, que nasceu em Portugal), era apaixonado pelo País e buscava sempre investir em tópicos como a cultura e a educação, sendo um erudito e investidor das ciências e das artes. Governava pelo povo e buscava o desenvolvimento socioeconômico do País, como fez com a construção das primeiras estradas de ferro e linhas telegráficas.
Durante seu governo ocorreram diversos marcos históricos, como o apogeu da economia do café e a vinda de muitos imigrantes, porém foi principalmente marcado pelos fatos relacionados ao fim da escravidão: a Lei Áurea foi assinada por sua filha Isabel em 1888 durante uma de suas viagens, porém ele foi muito criticado em todos esses anos por não ter tomado uma decisão anteriormente sobre o assunto e ter buscado encobrir os acontecimentos pela imagem do País.
Faleceu em 1891 em Paris, vítima de uma pneumonia, e seu corpo e o da imperatriz Teresa Cristina, sua esposa, estão sepultados na Catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.
REFERÊNCIAS
ENGEMANN, Carlos. Santa Cruz: de legado dos jesuítas à pérola da Coroa. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
FREITAS, Benedicto. Santa Cruz: fazenda jesuítica, real, imperial. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1985.
SIQUEIRA, Thamires de Assis Alves. Cultura para quem? Reflexões sobre políticas públicas e direitos culturais na Zona Oeste carioca. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Museologia) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
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