Busca por outros espaços para acervos e equipes
Após o fechamento do Museu para o público, em agosto de 2013, foi iniciado o trabalho de pesquisa de imóveis para receber as equipes e acervos da instituição.
Os novos espaços precisavam acomodar cerca de 450 mil itens, entre objetos como esculturas, quadros, jóias, moedas, medalhas, móveis, documentos e utensílios, iconografia e documentação arquivística datadas desde o século 16 até meados do século 20, além dos laboratórios de conservação e todas as equipes.
Em um primeiro momento, os itens de pequeno e médio porte foram temporariamente movidos para fora das áreas de risco do edifício, para mais tarde serem transferidos.
Já os de grande porte foram protegidos, pois não sairiam do local em que estavam. Esse foi o caso da pintura Independência ou morte, de Pedro Américo, localizada no Salão Nobre. Ainda em 2013, esse espaço contou com um trabalho de escoramento dos forros do teto, visando a proteção da obra.
Em janeiro de 2014, foi a vez da Maquete de São Paulo, que passou a ser protegida também por uma estrutura de escoramento dos forros. As pinturas de grandes dimensões: A Conversão do Apóstolo Paulo a Caminho de Damasco e A partida da Monção, também permaneceram em suas salas originais.
Ao final, cerca de 30 itens entre esculturas, mobiliários, maquetes e pinturas continuaram no interior do edifício.
A preparação para a transferência dos acervos durou cerca de dois anos. Em março de 2015, foram alugadas três casas e quatro galpões na região do Museu.
Os novos espaços foram divididos de acordo com as tipologias das coleções e atividades. Foram criadas as reservas técnicas de objetos tridimensionais, documentação textual e iconográfica, objetos de grandes dimensões, e também dois espaços para as atividades educativas, culturais e administrativas.
A partir de então, as equipes dos diversos setores do Museu se mobilizaram para começar os preparativos para a transferência.
O Museu contou com o apoio da FAPESP para equipar todas as reservas técnicas com mobiliário e embalagens adequados, além de instrumentos para os laboratórios e monitoramento das condições dos acervos.
Por meio do projeto de pesquisa Cultura Material e Gestão de Acervos, a FAPESP contribuiu com R$1.6 milhões destinados às melhorias das condições de guarda e manuseio de acervos, garantindo, assim, a realização de pesquisas pelo museu.
Referência:
Relatório de Atividades de 2019
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