Pão cheio
Tombado como Patrimônio Imaterial pelo Conselho Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural – COMPAC, o Pão Cheio é uma delícia gastronômica criada na cidade, por famílias italianas que vieram morar na região. A iguaria tem dia dedicado a ela, 05 de julho, dia do aniversário de Maria Idalina de Jesus, a Maria Bonita, patrona do Programa Municipal de Valorização do Pão Cheio, criado pela Lei Municipal 5002, de 18 de abril de 2017. E Lei 24.204/2022 estadual transformando o Pão como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais.
Com a imigração italiana no início do século XX, a receita originária da região da Calábria chegou ao Sul de Minas, mas sofreu alterações ao longo das décadas. O modo original de fazer o pão cheio levava carne de porco desfiada e leite de cabra.
No Brasil, a carne e o leite foram trocados de um modo bem mineiro: linguiça e queijo Minas. A responsável pela divulgação do novo pão cheio mineiro foi uma filha de ex-escravizados, a cozinheira Maria Idalina de Jesus, a Maria Bonita.
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