Monumento comemorativo da Independência
(7.09.1823) - Iniciativa para construção do monumento no local da proclamação
Em setembro de 1823, durante as discussões na Assembleia Constituinte, surgiu a proposição de elevar a data de 7 de setembro à condição de festividade nacional.
Também foi proposta a iniciativa de erguer no “lugar denominado Piranga” um monumento em memória do episódio da proclamação feita por D. Pedro.
Mas os projetos não se concretizaram nesse momento. Algumas das razões foram a anulação da própria Assembleia Constituinte em 1823 e os desdobramentos da aprovação da Constituição, em 1824, além da Confederação do Equador, um movimento de caráter republicano e separatista que abalou o cenário político da época.
(2.09.1825) – Demarcação do local da proclamação
Entre 1824 e 1825, o governo provincial e a Câmara Municipal de São Paulo encaminharam medidas para a demarcação do sítio do Ipiranga e construção de um monumento no local. Em 2 de setembro de 1825, foi colocado um marco que sinalizava o local preciso da proclamação.
(12.10.1825) – Demarcação do local do monumento e colocação da pedra fundamental
Realização de um evento cívico para lançamento e colocação da pedra fundamental do futuro monumento. Tratava-se de uma espécie de obelisco que seria feito em cantaria, técnica baseada no entalhamento de pedras brutas. O projeto não chegou a ser realizado.
(1836-41) – Inclusão de cotas para a construção do monumento
Entre 1836 e 1841, a Câmara dos Deputados e a Assembleia Provincial de São Paulo incluíram cotas destinadas à construção do monumento em seu orçamento.
Referências:
OLIVEIRA, C. H. S. “Delimitação do lugar do ‘grito’”. In: WITTER, J. S.; BARBUY, H. (Orgs.). Museu Paulista: um monumento no Ipiranga (história de um edifício centenário e de sua recuperação). São Paulo: Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, 1997.
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