Construção do segundo jardim
Na ocasião da comemoração do Centenário da Independência, surgiu a necessidade de alterar o jardim construído por Puttemans, em 1909, que ficava em um nível muito mais alto do que o jardim que conhecemos hoje.
Havia um barranco de terra de cerca de 50 metros à frente do Museu, sendo que quem estivesse na margem do rio ou na Avenida D. Pedro I, por exemplo, não conseguia ver o Edifício-Monumento. Além disso, a ideia era que o jardim fosse estendido até o Monumento à Independência.
As autoridades paulistas decidiram escavar todo o jardim e rebaixar o nível do terreno para cerca de 10 metros. Nascia, então, o projeto de um novo jardim construído em cima de um novo terreno.
O jardim foi concebido pelo paisagista francês Félix Émile Cochet. Sua construção foi iniciada em 1919, sendo inaugurado em 1923.
Além das obras de rebaixamento da área em frente ao Museu, que destacava ainda mais a colina do Ipiranga, foram inseridas diversas espécies de plantas de lugares como Austrália, Itália e Ilhas Canárias. Além disso, foi instalado um piso de mosaicos portugueses.
As fontes e os chafarizes foram criados pelo urbanista Prestes Maia, também na ocasião do Centenário da Independência, que rebaixou o terreno em 14 metros e construiu os tanques contornados por jardins.
Com capacidade para 850 mil litros, a fonte era composta por um espaço de coleta de água, que transbordava e enchia os tanques menores, como uma cascata. Havia também chafarizes com canhões de água que permanecem assim até hoje.
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