Centenário da Independência do Brasil
Logo após a entrada de Affonso d’Escragnolle Taunay na direção do Museu, a região do Ipiranga começou a ser preparada para a comemoração do Centenário da Independência do Brasil.
Entre os seus preparativos estavam algumas ações, como: a construção da Avenida da Independência, hoje chamada Avenida D. Pedro I; a construção do Monumento à Independência nas proximidades do riacho do Ipiranga; a construção de uma avenida que ligasse a beira do riacho até as proximidades do Museu; e a construção de outro jardim em frente ao Museu.
Em 1917, o Governo do Estado de São Paulo organizou um concurso para que artistas brasileiros e estrangeiros apresentassem projetos para a construção do Monumento à Independência.
O vencedor foi o artista italiano Ettore Ximenes. Seu projeto foi alterado por conta da inclusão de episódios e personalidades supostamente mais representativos e vinculados ao processo da Independência, tais como: a Inconfidência Mineira (1789), a Revolução Pernambucana (1817), e as figuras de José Bonifácio de Andrada e Silva, Hipólito da Costa, Diogo Antônio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo.
Sua construção principal era feita de granito ornado com estátuas de bronze. Foi inaugurado ainda incompleto em 1922, ficando pronto somente em 1926.
Em 1952, foi construída uma cripta em seu interior para abrigar os restos mortais de D. Pedro I, de sua primeira esposa, a imperatriz D. Leopoldina de Habsburgo, e da segunda esposa, D. Amélia de Leuchtenberg.
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