Abertura do porão
O Edifício-Monumento não passaria por mudanças significativas de caráter estrutural até a década de 1950. Neste momento, o governo estadual decidiu criar um piso utilizável no subsolo. Para isso, optou-se pela escavação do porão, por meio do corte da estrutura de fundação e pela remoção de alguns dos arcos que existiam para ventilação cruzada do local.
Dessa forma, novas salas e corredores foram criados nesse espaço do prédio. Porém, o corte dessas estruturas provocou movimentações da parede interna, causando rachaduras e rotações das torres laterais. Felizmente, as intervenções não comprometeram a estabilidade estrutural do prédio.
Na década de 1990, foi feita uma segunda intervenção no subsolo, que agravou o bloqueio de áreas criadas originalmente para permanecerem abertas. Essa abertura permitia que o ar circulasse e eliminasse a umidade que vinha do solo, preservando as estruturas de madeira, as alvenarias e os pisos.
Com o tempo, essas intervenções causaram danos ao edifício, que foram tratados na grande obra de restauração e modernização realizada entre 2019 e 2022.
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