Vocação Científica do Museu Nacional

1818View on timeline

Resumo

Criação do Museu Real que depois passou a se chamar Museu Nacional e a sua importância para a zoologia

Sugestão para o professor

Passeio virtual e interativo pelas exposições:

https://museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/index.html 

Sugestão de leitura

Museu Nacional – Exposições - https://museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/index.html 

Oeco -https://oeco.org.br/tag/museu-nacional/  

500 dias de Resgate Memória, Coragem e Imagem - https://museunacional.ufrj.br/destaques/docs/500_dias_resgate/livreto_500_dias_de_resgate.pdf 

Sugestão de podcasts

Dragões de Garagem #141 Museu Nacional - https://open.spotify.com/episode/51aOG8rSQAJBNkO9y8kQux?si=0soDOGmuSrqIh4WQrnsH1g&nd=1 

Detalhamento da linha do tempo do estudante

Museu Nacional

O Museu Nacional foi criado por D. João VI em 6 de junho de 1818, com o nome de Museu Real, no Campo de Sant'Ana. Mais tarde, em 1892, mudou de endereço, ocupando o antigo Paço Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio de Janeiro. Seu acervo, de mais de 20 milhões de itens culturais e científicos, o coloca na posição de maior museu de história natural da América Latina e contempla áreas da Antropologia, Biologia, Arqueologia, Botânica, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Zoologia.

No setor de Zoologia, as coleções científicas abrigam mais de: 90.000 anfíbios, 30.000 répteis, 600.000 peixes, 60.000 aves e 100.000 mamíferos. Trata-se da maior coleção de mamíferos da América Latina! Além dessas, merece destaque a importante coleção de insetos que abriga 5 milhões de indivíduos. Na Botânica, por sua vez, o museu lota o primeiro herbário do Brasil, de 1831, no qual estão 550.000 exemplares. Também é possível apreciar a área verde do Horto com mais de 330 espécies de plantas vivas.

Apesar de toda essa grandiosidade, em 2 de setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções tomou conta do palácio e destruiu grande parte das peças e espécimes da exposição, bem como das coleções que lá estavam. Dentre as coleções supracitadas, a de invertebrados foi a mais afetada, em especial, a de Entomologia (coleção de insetos) e Aracnologia (coleção de aranhas, opiliões, ácaros e escorpiões). As coleções de vertebrados e o herbário não sofreram perdas maiores por estarem abrigadas em prédios anexos. Para além do campo biológico, as coleções de Arqueologia, Etnologia e Geologia também sofreram danos irreparáveis. Sem a menor sombra de dúvida, nessa triste e sem igual tragédia, boa parte da história e do conhecimento em construção sobre a Mata Atlântica também viraram cinzas. Os espécimes-tipo (aqueles utilizados para designar uma nova espécie em sua descrição) de diversas espécies da Mata Atlântica se encontravam depositados nas coleções biológicas do Museu Nacional.

É fundamental salientar, porém, que o Museu Nacional segue extremamente vivo! Apesar de ainda se encontrar em processo de restauração e reestruturação de seus espaços e, portanto, fechado ao público, pesquisadores do mundo inteiro seguem utilizando seu acervo em pesquisas científicas. 

Curiosidade

Enquanto as visitas ainda não voltam, que tal um passeio virtual 3D e interativo Disponível em: https://museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/index.html 

Referências

Museu Nacional. Disponível em: https://museunacional.ufrj.br/ 

500 dias de Resgate Memória, Coragem e Imagem - https://museunacional.ufrj.br/destaques/docs/500_dias_resgate/livreto_500_dias_de_resgate.pdf 

Conexão

Independência do Brasil

0 comments

Comment
No comments avaliable.

Author

Info

Published in 10/07/2023

Updated in 26/07/2023

All events in the topic Biologia:


04/04/1832Darwin e a Mata Atlântica
1920Ciclo do Cacau