Darwin e a Mata Atlântica
Resumo
Entre as viagens que inspiraram a célebre obra de Charles Darwin, também está incluída uma rápida passagem pela Mata Atlântica brasileira.
Sugestão para o professor
Ver documentário Darwin no Brasil (Governo do Estado de São Paulo, 2017, 19’ 30”). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=B575O6c8miI
Sugestões de leitura:
WWF Brasil – Darwin e Mata Atlântica - https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/expedicao_darwin_/darwin_e_a_mata_atlantica/
BBC Brasil News - Encantado com a natureza e indignado com a corrupção: o que Charles Darwin achou do Brasil do século 19 - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50467782
Detalhamento da linha do tempo do estudante
Aos 22 anos de idade, o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) fora convidado a embarcar no que seria a maior aventura de sua vida! O jovem naturalista acompanharia a equipe britânica responsável por aprimorar o mapeamento da costa da América do Sul. Ao longo de todo trajeto, Darwin fora incumbido de registrar, descrever e coletar amostras biológicas e geológicas. Durante os cinco anos de viagem, a tripulação enfrentou tempestades, terremotos e doenças desconhecidas. Por outro lado, tiveram o privilégio de verem com os próprios olhos verdadeiras maravilhas: animais, plantas, povos e paisagens completamente diferentes do que eram habituados! As observações de Darwin durante essa campanha foram fundamentais para que, pouco tempo mais tarde, o mesmo viesse a publicar a obra que iria abalar a ciência em seu sentido mais amplo, uma verdadeira quebra de paradigma para a história da humanidade.
O que nem todos sabem, porém, é que o Brasil foi um dos países incluídos nessa rota. Mais especificamente, nossa Mata Atlântica: seu primeiro contato com uma Floresta Tropical. Darwin aqui aportou em 1832, passando por Salvador (BA) e permanecendo cerca de três meses na baía de Botafogo (RJ). Em solos brasileiros, realizou coletas de diversas rochas, plantas e animais. Se, por um lado, o jovem naturalista tenha mostrado revoltado em relação ao quadro de escravidão que por aqui se deparou, por outro, ficou maravilhado com toda riqueza da fauna, flora e de paisagens encontrada! Não é exagero afirmar que, possivelmente, esses dois pontos – escravidão e biodiversidade tropical - foram cruciais para o aprimoramento das ideias evolutivas de Darwin.
8 de Abril de 1832: “(...) quando passamos pelos bosques, tudo parecia imóvel, exceto as grandes e brilhantes borboletas, que batiam as asas preguiçosamente”.
14 de Abril de 1832: “A floresta é abundante em belezas; entre elas, samambaias que, embora não muito grandes, eram pela verde e brilhante folhagem e elegante curvatura de suas folhas, muito dignas de admiração”.
18 de Abril de 1832: “É fácil especificar os objetos de admiração nesses cenários grandiosos, mas não é possível oferecer uma ideia adequada das emoções que sentimos, entre maravilhados, surpresos e com sublime devoção, capazes de elevar a mente.”
As transcrições acima, dos escritos de Darwin, foram retiradas de: Apud WWF Brasil (https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/expedicao_darwin_/darwin_e_a_mata_atlantica/). Obra original - Entendendo Darwin – A viagem a Bordo do HMS Beagle pela América do Sul Apresentação Marcelo Gleiser / Editora Planeta, São Paulo, 2009-08-24.
Referências
As transcrições acima, dos escritos de Darwin, foram retiradas de: Apud WWF Brasil (https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/expedicao_darwin_/darwin_e_a_mata_atlantica/ ). Obra original - Entendendo Darwin – A viagem a Bordo do HMS Beagle pela América do Sul Apresentação Marcelo Gleiser / Editora Planeta, São Paulo, 2009-08-24.
SANTOS, G. L., HAUFF, S. N., MOTTA, C. L., LOYOLLA, I. N., BARBOSA, J. P., PEQUENO, M. C.; CAMPOS, H. L. Pelos Caminhos de Darwin: um material multimidiático interativo de divulgação científica. Laboratório, v. 55, n. 61, 2015, p. 8118-8724.
Conexão
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