Escola do Matadouro
Escolas do Matadouro
Texto por Thamires Siqueira
Atualmente, no quarteirão cultural do matadouro, estão localizadas diversas escolas que formam o cinturão escolar da região. Algumas delas: Escola Municipal Princesa Isabel, EMFA (Escola Municipal Fernando de Azevedo), Colégio Estadual Barão do Rio Branco, CIEP Barão de Itararé, ETESC (Escola Técnica Estadual de Santa Cruz), Colégio Girassol, Elite e Escola Santa Isabel (essas três últimas são da rede privada de ensino).
Este vínculo escolar no território se iniciou desde a implementação das ditas escolas do matadouro, que foram inauguradas junto à sede administrativa do matadouro público de Santa Cruz, no Palacete Princesa Isabel, e desde lá foram mudando suas nomenclaturas, mas nunca perdendo o vínculo educativo e institucional.
Em 1886, iniciou-se essa tradição, abrigando a Escola Santa Isabel, direcionada aos filhos dos funcionários do matadouro. Pouco tempo depois, com a defasagem do matadouro, a escola passou a ocupar todo o prédio, mas com um viés voltado para cursos técnicos em áreas agrícolas, com o nome de Escola Estados Unidos. Já em 1946 a escola recebe o nome de Princesa Isabel, atuando no ensino regular.
Desde a década de 1970, a escola funciona em um prédio anexo à lateral e aos fundos do palacete, e sua antiga sede, o Palacete, foi tombado em 1984 como patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro por suas características arquitetônicas e importância histórica.
Localizada na rua das Palmeiras Imperiais, n° 135, em Santa Cruz, atualmente nela se encontram turmas de ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano).
REFERÊNCIAS
NOPH. Consulta ao acervo da caixa-arquivo de Infraestrutura/Educação.
SIQUEIRA. Thamires de Assis Alves. Cultura para quem? Reflexões sobre políticas públicas e direitos culturais na Zona Oeste carioca. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Museologia) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
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