Independência do Brasil
Resumo
José Bonifácio e a Independência do Brasil.
Sugestão para o professor
SILVA, José Bonifácio de Andrada e. Representação à Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a Escravatura. Paris: Impressor D’el-Rei, 1825. Disponível em https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518681/000022940.pdf?sequence=7&isAllowed=y Acesso em 6/9/22.
SILVA, José Bonifácio de Andrada e. Representação à Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a Escravatura. Paris: Impressor D’el-Rei, 1825. Disponível em ttps://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518681/000022940.pdf?sequence=7&isAllowed=y%20.%20Acesso%20em%206/9/22.
Detalhamento da linha do tempo do estudante
Com a Independência do Brasil do Reino de Portugal, em 7 de setembro de 1822, uma elite intelectual luso-brasileira começou a se dedicar a pensar o novo país, a fim de superar a herança colonial. Formados principalmente na Universidade de Coimbra, em Portugal, os membros desse grupo produziram uma série de textos condenando o desflorestamento, a degradação dos solos, a caça indiscriminada e outros aspectos considerados atrasados na economia e na sociedade colonial brasileira. José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) foi o exemplo mais bem acabado dessa elite. Mais conhecido como "Patriarca da Independência", Bonifácio foi também um naturalista, especializado em estudos mineralógicos. Ao pensar nos problemas e soluções para o novo país independente, ele articulou questões políticas e econômicas à crítica ambiental, tal como pode ser observado na “Representação” que escreveu para a Assembleia Constituinte de 1823. Nesse texto, Bonifácio associou a escravidão às formas predatórias de lidar com a natureza e defendeu que, para preservar as riquezas naturais que tornavam o Brasil um país singular, era preciso abolir o regime escravocrata. Nesse mesmo documento, Bonifácio associou problemas climáticos ao processo de desflorestamento brasileiro, contra o qual recomendou não apenas a conservação das florestas virgens, como o plantio de novas florestas (reflorestamento).
Referências
PÁDUA, José Augusto. A profecia dos desertos da Líbia: conservação da natureza e construção nacional no pensamento de José Bonifácio. Revista Brasileira de Ciências Sociais [online]. 2000, v. 15, n. 44, pp. 119-142. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/S36rvK3sptqbdRY7T6VtW7z/?lang=pt >
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