Criação de parques nacionais e reservas florestais
Resumo
Boom de criação de parques nacionais e reservas florestais, a maioria deles na região Centro-Oeste, num total de 772.367,55 hectares de áreas protegidas.
Detalhamento da linha do tempo do estudante
Entre o final do Governo Juscelino Kubitschek e o Governo Jânio Quadros, foram criados 13 parques nacionais, cinco deles na região Centro-Oeste: Araguaia, Emas, Tocantins, Brasília e Xingu. Data dessa época também a criação do Parque Nacional do Caparaó (MG/ES), além de várias reservas florestais por todo o país.
Essa política acompanhou a “Marcha para o Oeste” brasileiro, isto é, o deslocamento planejado e programado da dinâmica populacional para o interior do país, como uma estratégia de apropriação política do território nacional, cujo símbolo maior foi a construção de Brasília e a transferência da capital do país para lá (1960). É o que nos explica Barreto Filho (2004, p. 57): “A segunda metade da década de 1950 já reflete as repercussões da construção de Brasília, um marco do movimento geopolítico de continentalização e de deslocamento programado e planejado do ecúmeno nacional para o interior do país. Em parte, isso explica porque boa parte da UCs [Unidades de Conservação] criadas na virada da década de 1950 para a de 1960 tenha se concentrado na região Centro-Oeste”.
Referências
BARRETO FILHO, Henyo. Notas para uma história social das áreas de proteção integral no Brasil. In: Terras Indígenas & Unidades de Conservação da Natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004, p. 53-63. Disponível em https://iieb.org.br/publicacoes/publicacoes-21/notas-para-uma-historia-social-das-areas-de-protecao-integra/.%20Acessado%20em%2020/07/2016
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